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Criar um Slick Auto -Playing Destaque Slider conteúdo Por: Chris Coyier em 2008/08/18 Eu amo o Coda Slider plugin para jQuery. Eu usei-o recentemente para construir um par de abas "widgets" . Um aqui em CSS- Tricks na barra lateral para mostrar Script & Style Links , Posts em Destaque e Popular Posts . Apenas um tipo de uma forma divertida de mostrar muito conteúdo em uma área pequena . Também é usado em um artigo para NETTUTS para um propósito semelhante . Ambos os exemplos usam o Coda Slider muito bonito "out of the box ". Claro que o projeto foi fortemente alterada para se ajustar o emprego, mas a funcionalidade em si não foi alterada de forma alguma. Recentemente, tive o chamado para construir uma "zona de conteúdo apresentado ". O Coda Slider caber a factura quase perfeitamente , mas precisava de uma cirurgia funcionalidade pouco a fazer o que eu queria fazer. Um agradecimento especial a Benjamin Sterling por me ajudar e descobrir alguns truques para mim. Ver Demo Download de Arquivos Funcionalidade Checklist Como eu disse, o Slider Coda foi de 90% já existe. Há uma área de conteúdo principal (painéis, Se quiser ), que desliza da esquerda para a direita , cada um com conteúdo exclusivo diferentes. Há geralmente um número definido de painéis, mas o código é escrito de tal forma que a adição ou remoção de painéis de dor não é enorme. Há links que funcionam como navegação para saltar rapidamente para qualquer painel especial . Estas ligações podem ser qualquer coisa (hiperlink de texto, miniaturas , etc) e um link para um único valor hash URL ( cada painel tem uma URL única , se necessário) . Coda Slider proporciona tudo isso fora da caixa . Aqui está o que precisamos , além disso: •Diferentes tipos de conteúdo personalizado em painéis. Nós já podemos colocar o que nós queremos nos painéis , mas para torná-lo mais fácil para nós, haverá um par de diferentes formatos pronto para ir. A principal delas é uma imagem do tamanho de todo o painel , mas com um texto sobreposto . FEITO . •Auto- play . Você ainda pode clicar nas imagens para ir para qualquer painel , mas deixou em si mesmo, o cursor vai ciclo lentamente através dos painéis . Adicionado, veja abaixo. •indicador de seta. Para servir como uma indicação visual do painel que você está vendo , uma pequena seta acima irá mostrar a miniatura apontando para o painel. INCLUIDO. Vamos percorrer o HTML , CSS e JavaScript. O HTML Aqui está o HTML quadro apenas para o controle deslizante se : class="slider-wrap"> class="panelContainer"> class="wrapper"> temp class="photo-meta-data"> Kaustav Bhattacharya
"Free Tibet " Protesto no Rally da Tocha Olímpica class="panel"
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Como cozinhar um ovo Scotch
  • 6 ovos cozidos, bem refrigerado ( i tentar cozinhá-los para apenas uma etapa soft passado fervida , em seguida, colá-los na parte mais fria da geladeira para firmar acima ) < / li>
  • £ 1 salsicha de carne de boa qualidade ( carne de peru que eu usava o solo, temperado com sálvia, pimenta branca , sal e um pouquinho de xarope de bordo ) < / li>
  • 1 / 2 xícara de farinha AP
  • 1-2 ovos batidos
  • 3 / 4 xícara migalhas de pão panko -style
  • óleo vegetal para fritar class="panel"
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Lutar ou Fugir? A ciência do estresse no MMA


Emelianenko Fedor: atleta de superelite de MMA que apresenta estado emocional calmo com freqüência. Em entrevista, Ricardo Arona declarou que foi o lutador que mais mexeu com seu lado psicológico durante um combate, pois batia pesado no russo, mas em momento algum ele mudava o semblante, aparentando não sentir os golpes.


O Prof. Dr. Walter Bradford Cannon, Fisiologista da Universidade de Harvard – E.U.A., foi o pioneiro ao teorizar que os animais reagem às ameaças com uma descarga comum do sistema nervoso, ocasionando com que permaneça e lute ou fuja para se defender. Essa teoria é conceituada popularmente como Fight or Flight ou, em Português, reação de lutar ou fugir. Também é denominada na literatura científica de reação de estresse agudo.

Fisiologicamente, a reação de estresse agudo pode ser explicada como uma sequência de “acontecimentos” bioquímicos iniciada pelo sistema nervoso simpático. Ele descarrega na corrente sanguínea maior quantidade dos hormônios adrenalina e noradrenalina. Esses hormônios são responsáveis por uma série de reações: aumento da frequência cardíaca e respiração, e diminuição do volume de sangue em diversos segmentos corporais. No entanto, o volume sanguíneo é aumentado nos músculos, cérebro e coração (vasodilatação). Ainda, no campo psicofisiológico, aumenta a percepção para comportamentos espontâneos ou intuitivos, facilitando resposta motora de fuga ou combate.

Apesar de na história da evolução do homem, o cérebro ter desenvolvido esses mecanismos de resposta imediata a situações de risco em razão de sobrevivência, diferente de outros animais sob ameaça ou estímulo externo, como o ataque de um predador, o homem é capaz de produzir em si reação de estresse agudo, mesmo sem ameaça de risco iminente. Para isso, basta que imagine intensamente situações-limite de combate ou fuga, que produzirá pensamentos capazes de despertar conflitos íntimos e emoções negativas. Essas situações disparam este mecanismo de defesa, elevando o nível de estresse. Além dessas, situações novas ou inovadoras (vividas ou imaginadas) também podem provocar esse sistema, tornando o indivíduo agressivo, lutando contra a idéia, ou tímido e/ou introspectivo, aceitando passivamente. Em muitos casos ocasiona mudança de hábito e exige um grau tão profundo de introspecção, que pode emergir conflitos emocionais não solucionados.

No caso de atletas de MMA, a reação de Lutar ou Fugir pode ser interpretada sob um paradoxo: como fugir se a situação-limite tem dia, hora e local marcado e foi o próprio lutador que, conscientemente, optou pelo “perigo”?

Baseados nesse fato, quando já constituído (confirmação do combate), observamos que, dentre outros, podem ser verificados sinais de estresse agudo, claro, no próprio evento, momentos antes de lutar, com reflexos positivos ou negativos na luta subsequente. Contudo, essa situação-limite pode ser iniciada dias antes, imaginada intensamente pelo atleta e, como uma bola de neve, aumentar sem precedentes de modo que o estresse seja insuportável, ocasionando a derrota muito mais por fatores psicológicos do que técnico-táticos ou físicos.

Pelo fato de vivenciar situações de estresse em decorrência de sua imaginação, dias antes do combate, o atleta pode ter o ciclo de sono afetado, aumentando a fadiga e diminuindo a completa restauração. Além disso, dores de cabeça causadas por tensão, preocupação constante, problemas intestinais, baixa função imunológica, irritabilidade, ataques de raiva e falta de concentração.

Ao observarmos os dados do maior estudo (Ribeiro da Silva, 2009) já realizado para identificar características de personalidade de atletas de elite de MMA, verificamos que, de modo geral, os lutadores lidam bem com situações estressantes. Por outro lado, pode ser que evitem tornar público as situações imaginadas, incutindo em maior introspecção. Na análise de dados parciais, observou-se a característica de controle/resistência à pressão. Foi verificado que os atletas optam por dosar a energia dispensada ao longo do dia, numa estratégia de controle constante. Os resultados indicaram também índices elevados de controle (energia gasta para evitar situações que geram raiva), o que pode indicar que atletas de MMA de alto rendimento evitam confrontos fora do ambiente esportivo.

Já em outro estudo (Ferreira Filho e Maccariello, 2009), foi verificado que grande parte dos atletas mais experientes (maior cartel) e que venceu os combates, reportou estado emocional “calmo” antes da luta. O que mais provocava medo ou ansiedade era o maior cartel de lutas do adversário. Foi observado o inverso com atletas menos experientes (menor cartel). Nesse grupo, grande parte perdeu os combates e reportou estado emocional “tenso”, “agressivo”, “agitado” e/ou “ansioso”. O que mais provocava medo ou ansiedade, além do maior cartel de lutas era o porte físico do adversário.

É relevante ressaltar que, evitar situações estressantes, além de ser praticamente impossível, é pouco saudável. Quando o estresse é mantido sob controle, ou seja, o lutador percebe como algo não debilitante, torna-se força positiva (e poderosa) que ajuda a melhorar o desempenho e a eficiência, mantendo-o alerta e menos sujeito a riscos. Afinal, são essas situações estressantes que ajudam a elevar a temperatura, aumentar a transpiração e preparam o organismo do lutador para o combate iminente, mantendo-o em estado de alerta até que o evento termine. É exatamente essa situação que podemos observar no vídeo (para assistir clique Aqui), realizado momentos antes de Ricardo Arona entrar para lutar.

Quando o estresse é percebido como algo debilitante ocorre exatamente o oposto: o atleta piora o rendimento em razão, principalmente, do desperdício de energia por fatores emocionais. Como exemplo recente, podemos citar o caso do excelente atleta Lúcio Linhares, que perdeu em sua luta de estréia no UFC para o prodígio “Toquinho”. Segundo informações divulgadas pela imprensa especializada (Cruz, 2009), Lúcio já tinha passado pelos maiores ringues do mundo, mas a estréia no UFC foi algo que ele nunca havia imaginado. Ele revelou que a maior dificuldade na luta contra “Toquinho”, foi a adrenalina e declarou: “Fiquei um pouco nervoso com minha estréia, coisa que não acontecia há muito tempo. Acho que foi o efeito UFC... Dezenove mil pessoas assistindo sua luta afeta um pouco”.

Recomendações práticas baseadas em artigos na área de Psicologia do Esporte, para o lutador lidar adequadamente com situações de estresse:

1) Identificar as características pessoais do atleta e perceber suas mudanças de comportamento (físico e psicológico) em ambientes estressantes e não estressantes e ajudá-lo a desenvolver confiança em referência àquela situação mais estressante;

2) Lutadores altamente confiantes como Ronaldo Jacaré, por exemplo, tendem a interpretar a ansiedade antes de uma luta como algo positivo e estimulante em vez de debilitante. Portanto, duas considerações relevantes para aumentar a confiança no atleta: criar ambiente positivo e estabelecer orientação positiva para os erros do atleta;

3) Aprender a controlar a respiração e realizar movimentos para aliviar as tensões musculares dos ombros, costas, pescoço, etc;

4) Treinar a confiança por meio de simulações nos treinos, dentre outros objetivos, para ensinar o atleta a se comportar diante de situações-limite. Por exemplo, propor ao atleta já fadigado no treinamento: “Você está no último round (considerando-se 3 rounds), com a torcida toda contra você. Ganhou o primeiro e perdeu o segundo round. Está perdendo o terceiro e falta apenas 40 segundos para terminar. Nocauteie ou finalize agora seu adversário”. Essa é apenas uma estratégia-exemplo, dentre tantas, que ajuda o atleta a aprender a lidar sob situação de pressão, permitindo aumentar sua confiança em momentos cruciais.

Leandro Paiva


Referências:

Cruz, G. Lúcio Linhares e o nervosismo na estréia. Disponível em: http://www.tatame.com.br/2009/12/15/Lucio-Linhares-e-o-nervosismo-na-estreia

Ferreira Filho, R.; Maccariello, C. A preparação psicológica no esporte de alto nível. Sua importância no desempenho competitivo de lutadores de Mixed Martial Arts MMA). Revista digital Efdeportes, Ano 13, n.129, fevereiro de 2009;

Paiva, L. Pronto Pra Guerra: Preparação Física Específica para Luta & Superação. Amazonas: OMP Editora, 2009;

Ribeiro da Silva, J. Características de Personalidade de Atletas de Alto Rendimento Praticantes de Vale Tudo/Mixed Martial Arts. Pesquisa de iniciação científica em Psicologia - Faculdade Metropolitana de Londrina, 2009.

Observação: No livro Pronto Pra Guerra, foi publicado o mais completo manual de técnicas de preparação psicológica para atletas de Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate.

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