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Criar um Slick Auto -Playing Destaque Slider conteúdo Por: Chris Coyier em 2008/08/18 Eu amo o Coda Slider plugin para jQuery. Eu usei-o recentemente para construir um par de abas "widgets" . Um aqui em CSS- Tricks na barra lateral para mostrar Script & Style Links , Posts em Destaque e Popular Posts . Apenas um tipo de uma forma divertida de mostrar muito conteúdo em uma área pequena . Também é usado em um artigo para NETTUTS para um propósito semelhante . Ambos os exemplos usam o Coda Slider muito bonito "out of the box ". Claro que o projeto foi fortemente alterada para se ajustar o emprego, mas a funcionalidade em si não foi alterada de forma alguma. Recentemente, tive o chamado para construir uma "zona de conteúdo apresentado ". O Coda Slider caber a factura quase perfeitamente , mas precisava de uma cirurgia funcionalidade pouco a fazer o que eu queria fazer. Um agradecimento especial a Benjamin Sterling por me ajudar e descobrir alguns truques para mim. Ver Demo Download de Arquivos Funcionalidade Checklist Como eu disse, o Slider Coda foi de 90% já existe. Há uma área de conteúdo principal (painéis, Se quiser ), que desliza da esquerda para a direita , cada um com conteúdo exclusivo diferentes. Há geralmente um número definido de painéis, mas o código é escrito de tal forma que a adição ou remoção de painéis de dor não é enorme. Há links que funcionam como navegação para saltar rapidamente para qualquer painel especial . Estas ligações podem ser qualquer coisa (hiperlink de texto, miniaturas , etc) e um link para um único valor hash URL ( cada painel tem uma URL única , se necessário) . Coda Slider proporciona tudo isso fora da caixa . Aqui está o que precisamos , além disso: •Diferentes tipos de conteúdo personalizado em painéis. Nós já podemos colocar o que nós queremos nos painéis , mas para torná-lo mais fácil para nós, haverá um par de diferentes formatos pronto para ir. A principal delas é uma imagem do tamanho de todo o painel , mas com um texto sobreposto . FEITO . •Auto- play . Você ainda pode clicar nas imagens para ir para qualquer painel , mas deixou em si mesmo, o cursor vai ciclo lentamente através dos painéis . Adicionado, veja abaixo. •indicador de seta. Para servir como uma indicação visual do painel que você está vendo , uma pequena seta acima irá mostrar a miniatura apontando para o painel. INCLUIDO. Vamos percorrer o HTML , CSS e JavaScript. O HTML Aqui está o HTML quadro apenas para o controle deslizante se : class="slider-wrap"> class="panelContainer"> class="wrapper"> temp class="photo-meta-data"> Kaustav Bhattacharya
"Free Tibet " Protesto no Rally da Tocha Olímpica class="panel"
class="wrapper"> class="panel"
class="wrapper"> scotch egg

Como cozinhar um ovo Scotch
  • 6 ovos cozidos, bem refrigerado ( i tentar cozinhá-los para apenas uma etapa soft passado fervida , em seguida, colá-los na parte mais fria da geladeira para firmar acima ) < / li>
  • £ 1 salsicha de carne de boa qualidade ( carne de peru que eu usava o solo, temperado com sálvia, pimenta branca , sal e um pouquinho de xarope de bordo ) < / li>
  • 1 / 2 xícara de farinha AP
  • 1-2 ovos batidos
  • 3 / 4 xícara migalhas de pão panko -style
  • óleo vegetal para fritar class="panel"
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Testes antidoping para GH são confiáveis?


Nos Jogos Olímpicos de Pequim - 2008, o COI (Comitê Olimpico Internacional) junto com a AMA (Agência Mundial Antidoping), aumentaram o número de testes para detectar a utilização ilegal de GH (Growth Hormone ou em português: Hormônio de Crescimento) por meio de coleta de sangue. Entretanto, um artigo recente, apresentou discussão relevante, pois os autores verificaram que existe grande variabilidade entre os indivíduos, que deve ser considerada ao indicar um atleta pego no teste. Inclusive, lutadores. A aplicação de métodos para detecção de doping por GH depende da capacidade de discriminar entre os níveis anormais em razão do doping e limites fisiológicos normais de circulação do indivíduo, que muda em resposta à administração da droga. A utilidade dos marcadores de abuso do GH depende da identificação dos fatores que regulam a sua concentração no sangue. Dentre outros, destacam-se os fatores demográficos (Locais de origem/desenvolvimento do atleta) que são conhecidos pela influência desses marcadores na população em geral. Em um grande estudo transversal aplicado em mais de 1000 atletas de elite de 12 países representando 4 grandes grupos étnicos e 10 tipos de esporte, demonstrou que existe uma correlação negativa significativa entre idade e GH, com uma diminuição rápida no início da adolescência. A idade foi a maior contribuição para a variabilidade, equivalente a mais de 80% da variação atribuível aos testes de detecção (IGF-I e os marcadores de colágeno). Os autores concluíram que a idade e o sexo são os principais determinantes da variabilidade dos testes de GH, enquanto a etnia ("raça") e o tipo de esporte tem influência bem menor. Portanto, nos testes baseados em IGF-I e nos marcadores de colágeno deve-se considerar a idade para os homens e mulheres. A etnia e o tipo de esporte não são suscetíveis de serem fatores de confusão para estes marcadores.

Leandro Paiva


Referência: Nelson, A.; Ho, K. Demographic factors influencing the GH system: Implications for the detection of GH doping in sport. Growth Hormone & IGF Research, v.19, n.4, p.327-332, 2009.

Quer descobrir mais? Saiba Aqui

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lutadores: combinação de físico e mente para máxima performance


Ao procurar artigos científicos sobre lutas, modalidades de combate e artes marciais, me deparei com o excelente artigo publicado no humankinetics.com, escrito por Mike Chapman e intitulado Wrestler combine physical and mental toughness for optimal performance (adaptando para o Português: Atleta de Luta Olímpica combina dureza física e mental para ótima performance). Resolvemos realizar adaptação científica e literaria desse artigo para o Mixed Martial Arts, Jiu-Jítsu, Submission Wrestling e Grappling. Esperamos que gostem.


Lutadores: combinação de físico e mente para máxima performance



"A mente e o corpo são uma coisa só", disse o especialista Jim Loehr, fundador do LGR Performance Systems, um centro de treinamento motivacional localizado em Orlando, Flórida. "Resistência mental não é apenas algo que você pode sentar em uma sala e visualizar e de repente você está mentalmente resistente. A capacidade de lidar com estresse físico nos leva direto para a capacidade de lidar com o stress mental e emocional ". Todos os lutadores tiveram dor em vários níveis, mental e fisicamente. Muitas vezes, eles aparecem juntos. Atletas de MMA, Jiu-Jítsu, Submission e Grappling devem lidar com inúmeras lesões, que vão desde simples equimoses (roxidão na pele), lacerações (cortes) até narizes quebrados, joelhos danificados e ombros luxados. Nenhum lutador que pratica o esporte por muito tempo vai escapar de uma lesão de algum tipo. Elas vêm de todas as formas e em vários graus de desconforto e seriedade.

Ronnie Clinton foi um dos lutadores mais talentosos de sua época. Vindo de Ponca City High School, ele construiu seu legado na Oklahoma State University, com seu estilo surfista, boa aparência e cabelo liso. Em seu primeiro ano ele não conseguiu baixar seu peso na programação regular. Ele competiu duas categorias acima da sua e terminou em terceiro lugar no campeonato nacional de 1961. Sua capacidade de competir efetivamente cerca de 23 quilos acima do que ele queria era um testemunho da sua determinação, comprometimento e força mental. O verdadeiro teste de resistência dele, na Luta Olímpica, foi contra Terry Isaacson, um atleta talentoso de Iowa, que também foi zagueiro do time de futebol da Academia da Força Aérea.Um dia antes da luta, um estranho acidente quase colocou Clinton fora do torneio. Enquanto ele se barbeava, sua mão escorregou e caiu sobre um espelho, estilhaçando o vidro. O resultado foi um grande corte na palma da mão direita, que exigiu numerosos pontos. Menos de 24 horas depois, Clinton foi para o combate com Isaacson, enfrentando a sua última chance de se tornar um campeão Nacional de Luta Olímpica. Ironicamente, Isaacson tinha sofrido um corte no supercílio em um combate anterior, e o corte foi reaberto na luta com Clinton. Tanto Clinton e Isaacson estava sangrando muito, e o combate foi interrompido várias vezes por longos períodos, para serem tratados. Discussão ocorreu em ambos os córners e com o médico responsável, indagado sobre o padrão das lesões e o tempo prolongado de sangramento.Clinton não poderia apertar a mão durante a luta inteira. Com sangue escorrendo de suas ataduras, ele conseguiu uma vitória apertada, muito disputada. Ele havia mostrado que não era apenas um lutador habilidoso, mas também mentalmente resistente e determinado. Tinha bloqueado a dor física e mental e as diversas dúvidas que devem tê-lo acompanhado na luta, o exigindo no seu mais alto nível. "Eu acredito que cada lutador pensou que o outro iria desistir e jogar a toalha, mas ninguem fez", lembrou Wayne Baughman. "Foi algo duro. Lembro-me bem porque eu estava aquecendo para apenas mais um combate antes da final e meu nível de ansiedade foi aumentado vendo essa luta. "

Em 1988 Rob Koll, da Universidade da Carolina do Norte estava enfrentando a sua última oportunidade para se tornar um campeão nacional, seguindo os passos de seu famoso pai, Bill, que conquistou três títulos na década de 1940 em Iowa State Teachers College. Rob tinha ficado em terceiro no ano anterior e estava determinado a superar-se. Mas ele feriu gravemente seu joelho em uma partida da primeira rodada na NCAA em Ames, Iowa. "Ouvi um som rasgando e ele realmente inchou", Koll admitiu mais tarde. "Mas eu disse que teria de perder a minha perna para me fazer parar."
Em vez de se dobrar, ele ficou mais resistente na medida que o torneio avançava. Agredido e mancando, ele marcou um ponto na final e recebeu a sua medalha de primeiro lugar de ninguém menos que seu pai, que foi convidado para apresentar os prêmios a todos aqueles de sua categoria.

Thomas Tutko, certa vez escreveu: "No atletismo e na natação em particular, o limiar de um atleta para tolerar dor pode ser tão importante quanto a sua capacidade técnica." Essa afirmação é totalmente pertinente a atletas de modalidades de combate. O campeão mundial e olímpico de Luta Olímpica John Smith, tornou-se familiarizado com a dor durante a sua carreira. Ele sofria de dedos quebrados, tornozelo torcido, lesões na cartilagem das costelas, um ombro separado, lesão nos ligamentos do joelho, orelhas de couve-flor, e articulação do quadril sensivel a dor. Mas Smith sabia, assim como os outros lutadores de alto rendimento, que as lesões são parte do jogo e que um lutador tem de aprender a viver com elas e bloqueá-las na mente.

Na cobertura dos Jogos Olímpicos de 1988, para o Chicago Tribune, o repórter John Husar observou o que ganhar uma medalha de ouro pode custar a um lutador como John Smith. "Seu nariz tinha sido quebrado terça-feira pelo búlgaro e Smith disse que nunca havia sangrado tanto", escreveu Husar. "Seus dedos dobrados e toscos já foram quebrados quatro ou cinco vezes e cada um aparecia novamente inchado, e seu ombro direito estava implorando por cirurgia artroscópica. Mas nada disso se comparava à seus glúteos, disse ele, que ficavam esfolados, sem pele, em função da sessão noturna de treino exagerada, para perder peso em liquidos, utilizando roupa de borracha enquanto pedalava na bicicleta ergométrica.

"" Ah, não é nada, realmente, "ele garantiu certa vez." "Todos os atletas passam por esse tipo de coisa. Dores vêm com o esporte. Você só tem que adaptar-se.

Adaptar é o que ele fez, e ocorreu novamente em 1992, quando ele estava à procura de sua segunda medalha de ouro olímpica. Desta vez, Smith estava enfrentando um tipo diferente de lesão. "Eu tive uma infecção em janeiro que me abateu demais", disse Smith em 2004. "Minha cabeça estava toda inchada, e eu tinha manchas nela também. Piorou gradualmente. Eu sofria de fadiga. Após apenas 15 minutos de treino, ficava esgotado. "Durante algumas práticas, parecia que minha cabeça ia explodir. Levou tudo que eu tinha mentalmente para passar nos Jogos Olímpicos. Teria sido fácil para alguns atletas simplesmente ir embora naquele momento, de se contentar com algo a menos. Mas eu não podia fazer isso. " "Lembro-me de repórteres perguntando surpresos se eu iria continuar, e eu pensei, 'Qual é o problema? "Sempre interpretei as lesões como parte do esporte."

A esse respeito, ele era similar a Dan Gable, que entrou nos Jogos Olímpicos de 1972 em Munique, com o joelho esquerdo severamente danificado. Na primeira luta, o adversário de Gable deu uma cabeçada nele, abrindo um corte que "exigiu" sete pontos para fechar. "Claro, isso machuca", disse Gable anos mais tarde. "Mas e daí? O ponto perdido na luta é que dói e é mais dificil você superar isso. Nunca me ocorreu que não era para machucar."

A dor é parte do negócio nos níveis mais altos. Os melhores atletas aprenderam a aceitá-la e ignorá-la, em muitos aspectos. "Todos os grandes atletas que conheci tinham um horizonte ilimitado para a dor", escreveu o fotografo-artista Roger Riger, em seu livro O Atleta memorável. "A dor é seu inimigo, mas nunca deve admiti-la, nunca discuti-la. Atletas no auge de seu poder tem de suportar a dor além de sua imaginação e superar sua capacidade de sofrimento para alcançar o seu máximo desempenho."

Leandro Paiva


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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Doping no Jiu-Jítsu e MMA





Como já relatei em outra publicação deste blog (veja o tópico Doping entre lutadores), existe referência de doping entre atletas de modalidades de combate inseridas nos Jogos Olímpicos. Entretanto, cabe uma pergunta: e quando a modalidade não é inserida nos Jogos? Aí, a coisa complica. Em estudos realizados com lutadores de MMA e Jiu-Jitsu, respectivamente, modalidade profissional e amadora, dá para se ter pequena noção da realidade. No MMA, os organizadores dos principais eventos ainda disfarçam, e "fingem" realizar o "controle" somente logo antes dos combates. O problema desse "controle" é que se o atleta tem o minimo de conhecimento sobre metabolização de fármacos, pode se programar para interromper o uso, de modo que não seja detectada a droga utilizada previamente. No livro Pronto Pra Guerra, apresento algumas dessas informações para jogar luz na farsa do antidoping para lutadores de MMA. Utilizo a palavra "farsa", pois atletas com conhecimento superior podem dopar-se e mesmo assim não serem pegos nos testes. Já no Jiu-Jítsu, não existe absolutamente nenhum controle. Em estudos realizados com praticantes de Jiu-Jítsu e lutadores de nível regional de MMA, foi observado que existe quantidade não desprezível de usuários de esteróides anabólicos androgênicos. Infelizmente, carecem estudos de longo prazos acompanhando lutadores de nível nacional e internacional dessas modalidades.

No MMA, Amtmann (2004) observou que, dentre um grupo de 28 atletas norte-americanos que se preparavam para um evento regional de Mixed Martial Arts, ao menos 5 reportaram uso de esteróides.

No Jiu-Jítsu, dois estudos realizados com amostras regionais, representam um "microcosmo" do "macrocosmo" do consumo de esteróides entre atletas e praticantes dessa modalidade. No primeiro (Bedê, 2006), foi observada a prevalência do uso de esteróides anabólicos androgênicos entre praticantes de Jiu-Jítsu do bairro Icaraí, na cidade de Niterói - Rio de Janeiro. Tradicionalmente, a cidade de Niterói é conhecida no meio da luta pela quantidade e excelência dos centros de prática da modalidade de Jiu-Jítsu. De um total de 55 praticantes, a prevalência encontrada para o uso de esteróides anabólicos androgênicos foi de 26,43% no grupo dos competidores e quando comparado faixa a faixa a prevalência variou de 9,09% para os faixas branca até 50,00% entre os faixas preta. A média de idade de início do uso foi de 21 anos. As drogas mais utilizadas foram: Durateston, Deca-durabolim e Winstrol (Obs.: nomes comerciais). O autor do estudo concluiu que a prevalência do uso de esteróides anabólicos androgênicos foi maior entre os que participavam de competições, além de aumentar proporcionalmente de acordo com a graduação do atleta, ou seja, a prevalência foi maior entre lutadores mais graduados. Os lutadores alegaram que o principal motivo para o uso foi a melhora do desempenho desportivo. No segundo estudo (Castro, 2004), foi observada a utilização entre os pacientes de uma clínica de medicina do esporte em Florianópolis - Santa Catarina. Nele, verificou-se que, dentre praticantes de diversas atividades, os praticantes de Jiu-Jítsu ficaram em 2.º lugar, atrás apenas dos praticantes de musculação. As drogas mais utilizadas foram: Deca-durabolim, Durateston, Winstrol e Dianabol (Obs.: nomes comerciais).


Leandro Paiva

Referências

Amtmann, J. Self-Reported Training Methods of Mixed Martial Artists at a Regional Reality Fighting Event. The Journal of Strength and Conditioning Research, v.18, n.1, p.195-196, 2004.

Bedê, P. A prevalência do uso de esteróides androgênicos anabolizantes (EAA) entre praticantes de Jiu-Jitsu. Monografia de graduação em Educação Física apresentada à Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2006.


Castro, S. Uso indevido de esteróides anabólico-androgênicos entre os pacientes de uma clínica de medicina do esporte em Florianópolis - Santa Catarina. Monografia de graduação em Medicina apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina, 2004.


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No Jiu-Jítsu, em qual período de uma luta prevista para 10 minutos (faixa preta), o combate se intensifica??



Nos campeonatos de Jiu-Jítsu e nos treinos ("rolas") na academia, com algumas exceções, observamos que, muitas vezes, existem momentos em que o combate se intensifica mais, ou seja, os lutadores imprimem ritmo mais intenso na luta, o polular "giro". Um estudo (Franchini et al., 2005) foi realizado para verificar aspectos físicos variados durante uma luta de Jiu-Jítsu de dez minutos. Oito atletas participaram da pesquisa. Nele, observou-se que a força isométrica de preensão manual dos lutadores (ou "pegada") diminuia substancialmente no quarto, sexto, oitavo e décimo minutos, quando comparada à verificação no repouso (antes de iniciar o "rola"). Ainda, durante a luta, a preensão manual do segundo minuto era superior àquela do décimo minuto. Além disso, os pesquisadores verificaram que a frequência cardíaca dos atletas se tornava mais elevada entre o oitavo e décimo minutos em relação ao segundo minuto, denotando que os lutadores se resguardavam para intensificar o combate nos momentos finais.


Leandro Paiva


Referência: Franchini et al. Concentração de lactato sangüíneo, freqüência cardíaca e força de preensão manual durante um combate de jiu-jitsu. Corpoconsciência, v.9, n.1, p.35-44, 2005.


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quem é mais flexível e possui maior velocidade de reação: atletas de Judô ou Jiu-Jítsu??


Um estudo foi realizado para traçar o perfil de Flexibilidade e Velocidade de Reação dos lutadores de Jiu-Jitsu e Judô, fazendo um estudo comparativo entre essas duas modalidades. A pesquisa foi realizada baseando-se na aplicação de um questionário e Testes de Aptidão Motora. Participaram 30 atletas, de ambos os sexos e variadas graduações, tendo pelo menos três anos de prática de uma das modalidades estudadas e treinando regularmente. Quinze praticavam Judô, dentre eles dez homens e cinco mulheres, e quinze praticavam Jiu-Jítsu, sendo também dez homens e cinco mulheres. Os lutadores eram de Santa Catarina, residentes em Florianópolis, participantes de competições estaduais, regionais e nacionais. Os lutadores de Jiu-Jítsu apresentaram médias do Flexiteste superiores aos dos judocas, em ambos os sexos. Assim, pode-se inferir que, de modo geral dos atletas avaliados nesse estudo, os lutadores de Jiu-Jítsu foram mais flexíveis que os Judocas. Com relação à Velocidade de Reação, os atletas de Jiu-Jítsu do sexo masculino obtiveram resultados que indicaram que esses lutadores são mais rápidos que os de Judô. Já no feminino, as judocas mostraram-se mais velozes; entretanto, esses resultados podem ter ocorrido por motivos adversos apresentados no trabalho.


Leandro Paiva


Referência: Caruso, I.; Ramos, V. FLEXIBILIDADE E VELOCIDADE DE REAÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE JIU-JITSU E JUDÔ. Trabalho apresentado como pôster ao CEFID/UDESC.


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Qual golpe exerce mais pressão sobre o adversário: estrangulamento "da guarda" ou da "montada"?

Muitas vezes ouvimos na academia que tal golpe exerce mais pressão sobre o adversário do que outro, de acordo com a técnica e/ou força aplicada somada à posição dos atletas. Um estudo recente (Scarpi et al., 2009) procurou descobrir, utilizando técnicas de estrangulamento do Jiu-Jítsu e Judô, se essas afirmações condizem com a realidade dos fatos. Para isso, avaliaram a pressão intraocular ("dos olhos") de 9 lutadores de Jiu-Jítsu nos golpes de finalização estrangulamento frontal "da guarda" e frontal "da montada". Os atletas foram encorajados para suportar o golpe por 10 segundos ou poderiam sinalizar desistência caso sentissem que não poderiam tolerar o estrangulamento, ou ainda pela interrupção realizada pelos próprios avaliadores caso suspeitassem que o voluntário estivesse em risco. Os pesquisadores observaram que houve associação entre a técnica de estrangulamento e a variação da pressão intraocular do grupo estudado. Após a aplicação dos dois diferentes tipos de estrangulamento a pressão intraocular reduziu, sendo que no estrangulamento "da montada" a diminuição da pressão intraocular foi significativamente maior do que no estrangulamento "da guarda", sugerindo que, possivelmente, esse golpe - estrangulamento "da montada" - seja mais rápido e/ou eficaz para obrigar o adversário a sinalizar desistência do combate. Para a constatação dessa afirmação, sugere-se que, em outras investigações, seja utilizado fluxo pulsátil de sangue ocular e a mensuração da pressão intraocular logo após a finalização do estrangulamento. Observação: Os vídeos são exemplos das duas técnicas para facilitar o entendimento do texto.

Leandro Paiva

Referência: Scarpi et al. Associação entre dois diferentes tipos de estrangulamento com a variação da pressão intraocular em atletas de jiu-jitsu. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v.72, n.3, p.341-5, 2009.

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domingo, 20 de setembro de 2009

Autor do Livro Pronto Pra Guerra recebe palmas de louvor do Senado Federal

O Senador Arthur Virgílio Neto, requereu pelo Regimento Interno do Senado Federal, palmas de louvor (votos de aplauso) ao Prof. Leandro Paiva, pelo lançamento bem-sucedido do livro Pronto Pra Guerra - Preparação Física Específica para Luta & Superação. Trecho do requerimento proferido em plenário por Arthur:

"... Seu texto, perfeito, técnica e literariamente – disse o senador – aborda praticamente todos os aspectos das lutas marciais, descendo a pormenores que, sei bem, influenciam na performance dos lutadores, especialmente quando buscam tornar-se campeões. E não se resume a lutas marciais. É também rico em informações sobre nutrição, psicologia, fisioterapia e sociologia, além de aspectos relacionados a táticas que os lutadores devem observar: fusos horários, ansiedade e sexo antes da luta. Enfim, para bem definir a obra, um livro completo."
Fontes: http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_INTEGRAL?t=65309

http://www.hojenoticias.com.br/direito/situacao-fiscal-brasileira-esta-se-deteriorando-alerta-arthur-virgilio/

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Doping entre lutadores


Em 2008, em Manaus, capital do Estado do Amazonas, fui convidado pela Universidade Nilton Lins para proferir palestra sobre Doping nos esportes em geral. Para minha surpresa, alguns professores de Educação Física e Fisioterapeutas, que também são atletas de Judô, muito me questionaram, afirmando que, pelos testes antidoping serem realizados fora da competição, além dos testes nos eventos competitivos, dificilmente Judocas de alto rendimento lutariam dopados. Pois bem, qual não foi a naturalidade com que encarei, logo após essa palestra, as notícias de seguidos casos de Judocas sendo pegos em testes antidoping e relatados na mídia geral e especializada. Inspeções realizadas ao longo de anos entre atletas de todas as modalidades, indicam que os testes antidoping minimizam o uso indiscriminado, mas não cessa, por definitivo, o uso de substâncias ilegais pelos atletas. Com atletas de modalidades de combate inseridas nos Jogos Olímpicos, não é diferente. Em 2005, no site da Agência Mundial Antidoping (AMA), www.wada-ama.org (versão em Inglês), havia registro de 162 casos de lutadores dopados (Luta Olímpica, Boxe e Taekwondo). Esses dados indicam que, por mais que se faça controle "ferrenho", dificilmente os testes inibem por completo o ímpeto dos atletas em conseguir marcas sobre-humanas. Salientamos que esse número corresponde apenas à quantidade de lutadores dopados. Com conhecimento superior, muitos atletas conseguem driblar os testes, sugerindo que o número de lutadores dopados pode chegar até 3-4 vezes o número de atletas pegos.

Leandro Paiva

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domingo, 13 de setembro de 2009

Jacaré é “cobaia” no “Pronto pra Guerra”

Por Erik Engelhart.


O estudo por trás dos esportes de alto rendimento tem auxiliado muito os atletas e feito a diferença. No mundo das lutas não tem sido diferente. Com lutadores cada vez mais treinados e equiparados tecnicamente, a estratégia e o estudo têm sido fundamentais e definido os combates.

Aproveitando essa lacuna no mercado e vendo a necessidade de se fazer um estudo científico sobre o MMA, Jiu-Jitsu e Submission, Leandro Paiva, auxiliado pelo pesquisador Fabrício Boscolo, escreveu o livro “Pronto pra Guerra", que foi lançado ontem à noite na livraria Letras e Expressões, em Ipanema, Rio de Janeiro. O livro é uma obra com a metodologia de forma didática, organizada e com mais de 150 fotos ilustrando cada passo, além de explicações sobre exercícios e preparação física para os lutadores.

Estavam presentes no coquetel grandes nomes do mundo da luta, como os treinadores Rogério Camões e Josuel Distak, e os lutadores Ronaldo Jacaré e Rafael Feijão. Jacaré foi um dos atletas estudados por Leandro e, durante a construção do livro, não conseguia se livrar da marcação cerrada do autor, que ficou na cola do atleta durante um ano.

“Eu me sinto muito privilegiado de ter sido estudado e fazer parte do livro 'Pronto pra Guerra, o Leandro ficou na minha cola o ano inteiro, ficava nos treinamentos observando, participava da minha vida pessoal também, do meu descanso”, comentou Jacaré, que às vezes perdia a paciência com tamanha “perseguição”, mas que ficou satisfeito com o resultado do livro. “Ele ficava comigo desde muito cedo até muito tarde, então às vezes eu até ficava muito bravo com ele, mas no final valeu realmente a pena, porque o resultado ficou perfeito (risos)”, finalizou o casca-grossa.

Leandro Paiva trabalhou durante quatro anos para a criação do livro e estava muito feliz com a concretização de um sonho. “Esse livro veio para mostrar para o mercado que existe toda uma ciência por trás da luta, atualmente as coisas são feitas de maneira muito empírica, na base do 'achismo' e hoje se concluiu um sonho e uma realização pessoal. O estudo, a estratégia, é o que define as lutas hoje. É 100% importante o trabalho de estudo feito em cima dos atletas”, concluiu Paiva.

Fonte: http://www.tatame.com.br/2009/09/11/Jacare-e-cobaia-no-Pronto-pra-Guerra

Arona, Jacaré e Thiago Silva em manual de luta


A livraria Letras e Expressões receberá, amanhã, a partir das 19 horas, grandes nomes da luta, que prestigiarão o lançamento do livro “Pronto Pra Guerra - Preparação Física específica para Luta & Superação”, de Leandro Paiva. Com mais de 500 imagens ilustrativas, com a participação de atletas como Ricardo Arona, Ronaldo Jacaré, Jorge Patino Macaco, Bibiano Fernandes e Thiago Silva, o livro é uma boa pedida para quem é praticante ou simplesmente fã de lutas.

E quem for ao lançamento do livro, além de poder comprar o livro a um preço promocional e ainda receber um grande brinde, terá a chance de se encontrar com Arona, Jacaré e autoridades como o Senador Arthur Virgílio Neto (responsável pelo prefácio do livro), que estarão na livraria para acompanhar o lançamento da obra. Para maiores informações, acesse o site oficial do livro clicando aqui ou entre em contato pelo telefone da livraria. A Livraria Letras e Expressões fica na Rua Visconde de Pirajá, 276, Ipanema, Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.tatame.com.br/2009/09/09/Arona-Jacare-e-Thiago-Silva-em-manual-de-luta

Lançamento do livro Pronto Pra Guerra - Graciemag


Livro 'Pronto pra guerra' promete dicas para lutadores
Obra de Leandro Paiva será lançada nesta quinta no Rio

Para quem gosta de literatura ligada à luta está aí uma boa pedida. Será lançado amanhã, às 19h, na Livraria Letras e Expressões de Ipanema, no Rio de Janeiro (Rua Visconde de Pirajá, número 276), o livro "Pronto pra Guerra", de Leandro Paiva. A obra traz um prefácio especial do Senador Arthur Virgilio Neto, e segundo o autor aborda com profundidade todos os aspectos da preparação de um lutador de alto rendimento: preparação física, psicológica, técnico-tática e alimentar. Além disso, Leandro apresenta um capítulo de auto-ajuda premiado em concurso literário, aspectos sócio-econômicos, avaliação física de lutadores e um capítulo final com os segredos dos atletas revelados (baseado em pesquisa de campo séria e prolongada). O livro sai respaldado com mais de 50 artigos de Jiu-Jitsu e MMA e mais de 100 estudos de outras modalidades de combate. Na obra o autor reverencia o colunista de GRACIEMAG Martin Rooney, dentre outros que também estão contribuindo para a evolução da preparação no esporte.O site oficial do livro é o www.prontopraguerra.com.br e o mesmo estará disponível para venda no site somente a partir de 15 de setembro.

Fonte: http://www.graciemag.com/news/51/ARTICLE/15564/2009-09-09.html

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lançamento Oficial do Livro Pronto Pra Guerra


A OMP Editora em parceria com a Livraria Letras & Expressões, tem o prazer de lhe convidar para o Coquetel de lançamento do livro Pronto Pra Guerra - Preparação Física Específica para Luta e Superação.

Local: Livraria Letras & Expressões, Rua Visconde de Pirajá, número 276, Ipanema (Rio de Janeiro), Telefone: (21) 2247-8737.

Data: 10 de Setembro de 2009 (quinta-feira)

Horário: 19 horas

Entrada: Livre (Professores de Artes Marciais podem convidar seus alunos)

Maiores informações: (21) 8200-1499

Observação: Participação do atleta Ronaldo “Jacaré” e de toda família Arona. Exibição de vídeo sobre A Ciência dos Esportes de Combate. Lançamento paralelo de linha de acessórios de preparação física específicos para luta. Os 50 primeiros que comprarem o livro no evento ganharão, gratuitamente, suplemento de guaraná em pó da Amazônia.

A Livraria Letras e Expressões é uma das mais tradicionais livrarias do cenário cultural carioca. Com localização nobre, em Ipanema, é ponto de encontro obrigatório de intelectuais, escritores, filósofos, artistas globais e políticos do Rio de Janeiro. Somente obras de referência de autores selecionados são convidados para lançar seus livros na Letras e Expressões. Leandro Paiva foi um deles.

Resenha Literária do Livro Pronto Pra Guerra:
"Com prefácio inédito do Senador Arthur Virgílio Neto, o livro 'Pronto Pra Guerra' é dividido em 9 capítulos, abrangendo aspectos literários e científicos do universo contemporâneo das Artes Marciais. O primeiro capítulo, intitulado 'Siga seus sonhos, corra seus riscos e seja um vencedor', após adaptação literária, foi premiado, recebendo menção honrosa no concurso nacional 'Prêmios Literários Cidade de Manaus - 2008'. É ilustrado com mais de 500 figuras exemplificadas pelos atletas com maior representatividade no cenário mundial de Artes Marciais: Ricardo Arona, Ronaldo 'Jacaré', Jorge Patino 'Macaco', Thiago Silva, dentre outros. Trata de suprir a demanda por informações de superação e motivação, correlacionando-as com atletas de modalidades de combate vitoriosos e também de apresentar os segredos do sucesso, baseados em anos de pesquisa e entrevistas realizadas pelo autor. Desse modo, torna-se referência obrigatória para curiosos, aficcionados, atletas, técnicos e todos que desejam se inteirar com profundidade, do 'misterioso' universo que cerca a luta profissional atual como o cenário que a rege (estádio), o palco (ringue) e os atores (lutadores)."

Resenha técnica do Livro Pronto Pra Guerra:
“Além de leitura agradável e descomplicada, é confeccionado em acabamento de alto luxo, com capa colorida de alta qualidade, laminação e orelha. Apesar de o título ser referente à preparação física específica para luta, este livro vai muito além disso. Aborda, praticamente, todos os fatores que influenciam na performance para um lutador tornar-se ou manter-se campeão. Registre-se: aspectos psicológicos, alimentares, técnico-táticos, motivacionais e socioeconômicos. Além disso, apresenta abordagem realística e aprofundada sobre tema polêmico: doping e antidoping entre atletas de modalidades de combate. Este livro enfatiza as modalidades de Jiu-Jítsu, Vale-Tudo ou Mixed Martial Arts – MMA, Submission Wrestling (ADCC) e Grappling (Fila). Contudo, com algumas adaptações, as informações podem ser utilizadas por atletas de outras modalidades de combate/artes marciais: Luta Olímpica (livre e greco-romano), Luta Livre Esportiva, Boxe, Muay Thai, Kick Boxing, Taekwondo, Sambô, Kung Fu, Karatê, Capoeira, etc. Metodologia didática, organizada e ilustrada com mais de 500 fotos. Quanto aos exercícios de preparação física, as figuras são acompanhadas de explicações ensinando como e porque fazê-los. Respaldado com mais de 50 artigos científicos sobre Jiu-Jítsu e Vale-Tudo ou MMA. Referências de mais de 80 artigos científicos de outras modalidades de combate (Boxe, Judô, Luta Olímpica, Taekwondo, Karatê, Kung Fu, etc.). Foi submetido à apreciação e rigorosa revisão científica por profissionais com Pós-Graduação, Mestrado e/ou Doutorado nas áreas de Educação Física, Nutrição, Psicologia, Fisioterapia e Sociologia. Informações sobre diversos temas, correlacionados à preparação física, psicológica e técnico-tática de lutadores: fuso horário, treinamento em altitude, sexo antes da luta, ansiedade antes da luta (pré-competitiva), lesões mais freqüentes e prevenção, Ginástica natural, Pilates, Yôga, Kettlebell, Core Training, etc. Alimentação, suplementação e perda de peso. Lições que poderemos extrair da história real de pessoas – incluindo Ronaldo ‘Jacaré’ – que, mesmo em desvantagem física e/ou social alcançaram o sucesso. Previsões sobre o futuro do mercado ligado ao lutador profissional. Segredos da vida pessoal e profissional dos atletas que nunca foram revelados.”

Perguntas respondidas pelo autor do livro Pronto Pra Guerra

Leandro Paiva.

Envie sua pergunta, constando onde você reside e nome completo, para o e-mail:

blog@prontopraguerra.com.br

Atenção: Nem todas as perguntas serão respondidas e/ou disponibilizadas online no site. A prioridade será dada para perguntas similares, com dúvidas que satisfaçam à maioria dos leitores. Os e-mails dos remetentes não serão divulgados para resguardar sua privacidade.

Perguntas e Respostas

1 – Devo fazer musculação no mesmo dia que treinar a parte de luta? A. C. J. (Porto Velho – Rondônia)


Leandro Paiva – Sim, isso pode ser feito. Todas as orientações devem ser organizadas racionalmente, no mesmo dia (observando o período adequado de descanso entre os treinamentos), na mesma semana, no mesmo mês e, nos meses de treino até a competição-alvo. O que não pode acontecer é realizar sempre os mesmos estímulos, de mesma intensidade, sem variação entre eles. Ex: Se o treino de luta for intenso demais, a musculação deve ser um pouco mais leve e vice-versa (com exceção, claro, nos microciclos ou semanas planejadas para maior intensidade – microciclos de choque).

2 – Vou lutar em um evento sancionado de MMA, moro na Califórnia. Será que vou ser pego no exame antidoping? Usei esteróides até 8 semanas atrás. R. G (Califórnia – Estados Unidos)

Leandro Paiva – É possível, mas não tem como dizer sim ou não. Vai depender do tipo de esteróide, do tempo de uso, sua massa corporal, etc. No livro PRONTO PRA GUERRA® são apresentadas todas as possibilidades, dependendo da droga e do tempo de uso antes da competição-alvo. Lembrando que o intuito não foi estimular o consumo e, sim, democratizar informações baseadas em publicações científicas acerca desse tema. O risco de morte é grande, desaconselho fortemente o uso. Contudo, a decisão sempre é pessoal e individual.

3 – Sou amazonense e sinto muita dificuldade para lutar logo quando chego no Rio de Janeiro. Em Manaus, o fuso horário é de 1 hora a menos que o horário de Brasília. É por causa do fuso? R. F (Manaus – Anazonas)

Leandro Paiva – Muito provavelmente, não. Os efeitos negativos do fuso horário, também denominados de Jet Lag se dão muito mais no sentido Ocidente-Oriente e não no sentido Norte-Sul. Além disso, você deveria atravessar de 3-4 fusos, para sentir os efeitos mais pronunciados. No seu caso, recomendo de vez em quando andar pela aeronave e a realização de alguns exercícios de alongamento simples. Dê atenção especial às articulações do cotovelo e joelho.

4 – Na academia, sempre me dou bem nos treinos. O problema é que quando chego nos campeonatos, fico muito nervoso, o gás acaba rápido e perco. Como posso fazer para melhorar isso? C.A.S (Campinas – São Paulo)

Leandro Paiva – Você relatou um quadro, denominado pela Psicologia do Esporte, de ansiedade pré-competitiva. Em alguns atletas, quando a ansiedade não é excessiva, pode até ajudar em vez de atrapalhar na hora da luta. Entretanto, quando o lutador fica nervoso demais, pálido, etc. essa ansiedade pode atrapalhar e muito. Recomendo treinamento com um psicólogo ou o próprio treinador, para simular, previamente, todas as possibilidades, para que você possa familiarizar-se com a situação que vai se deparar no dia da competição. No livro PRONTO PRA GUERRA® são apresentadas metodologias bem práticas, adaptáveis de acordo com cada caso, para resolver (ou amenizar bastante) esse problema.

5 – Tenho 45 anos e luto Jiu-Jítsu há 15. Desejo entrar nos campeonatos para lutar na categoria, com outros de minha idade. Posso realizar a preparação física normalmente, como um atleta da categoria adulto? P.C (Copacabana – Rio de Janeiro)

Leandro Paiva – Não acho necessário nem salutar. Tirando a possibilidade de os atletas de sua categoria utilizarem esteróides e pondo a própria vida em risco, a maioria não deve conseguir, efetivamente, trabalhar os componentes físicos necessários ao desempenho no Jiu-Jítsu, como os atletas da categoria adulto. A preparação física pode e deve ser feita, mas nesse estágio de sua vida, a individualidade é a chave para o sucesso. A recuperação também. Atletas com mais idade podem ter necessidade de estender em até 2 vezes mais o período de recuperação após os treinos (técnico-táticos e de preparação física).

6 – Na minha academia, todos os dias meu professor manda realizarmos treinamento (os rolas) de Jiu-Jítsu, muito intensos. A cada dia que passa estou mais cansado. É certo isso? D.A.S (Campos – Rio de Janeiro)

Leandro Paiva – Pode ser que sim ou não. Se ele não varia nunca, entre os dias, nem entre as semanas ou meses, é o caminho para o fim. O lutador pode sofrer sintomas de supertreinamento de curto prazo (“Overreaching”) ou de longo prazo (“Overtraining”). Nesse caso, geralmente o atleta apresenta saturação psicológica podendo até abandonar definitivamente a modalidade de combate (“Burnout”). Converse com ele com calma e tente convencê-lo da necessidade de variar racionalmente os estímulos nos treinamentos ao longo da semana.

7 – Sou fanático por Jiu-Jítsu e MMA. Treino todos os dias Jiu, 3x por semana Boxe e 3x por semana MMA. Meu sonho é fazer sucesso como lutador de MMA. Meu pai é contra e vive me dizendo que é perda de tempo. O que você acha? R.C.O (Fortaleza – Ceará)

Leandro Paiva – Minha resposta, aqui, terá caráter muito pessoal. Contudo, vou responder. Acho que, em primeiro lugar, devem ser consideradas as três perguntas básicas para que, realisticamente, você consiga dimensionar seu sonho. São elas: onde estou? Quem eu sou? Para onde eu vou? Após tentar responder isso, pode, sim, atingir o sucesso, se tiver capacidade e aproveitar as oportunidades. Entretanto, o que é o sucesso? Não há uma definição universal para isso, é sempre pessoal e subjetivo. Para uns é dinheiro, para outros poder, fama, etc. Para mim, baseado na concepção do psicólogo e sociólogo David Niven, atingir o sucesso é atingir aquilo que se deseja. Um exemplo simples: meu amigo Ronaldo “Jacaré”. Não tinha condições de se equiparar a qualquer estrutura de uma academia no Rio de Janeiro ou mesmo fora do Brasil. Além de determinação, perseverança e motivação, achava que eram bem realísticas suas chances de se tornar vitorioso no Jiu-Jítsu quando começou a perceber que estava evoluindo no dia-a-dia na academia e ganhando os campeonatos em que participava. Se o sucesso, no caso dele, for o que considero sucesso, ele atingiu inúmeras vezes. Se for fama, etc. também conseguiu chegar lá. Isso, em situações extremas de desvantagem: não tinha condições de pagar academia, comprar quimono, andar de ônibus, etc. Mesmo assim, perseverou e venceu. Conselho final: siga seus sonhos, mas esteja ciente dos riscos...

8 – Treinando na academia, senti uma dor muito forte no joelho, após tentar raspar um cara e ele cair por cima da minha perna. Como devo fazer para prevenir de lesões? G.S (Boston – Estados Unidos)

Leandro Paiva – A primeira coisa que deve fazer é utilizar gelo no local de 3-4 x ao dia, por 30 minutos em cada aplicação. Não use o gelo em contato direto com a pele. Utilize sacos plásticos ou bolsa própria para isso. Se já fez uso de antiinflamatório previamente, por causa de lesão como essa, utilize-o. Se não, procure atendimento médico para que seja lhe informado qual antiinflamatório e/ou analgésico é específico para seu caso. Repouso por pelo menos 3-7 dias é recomendável. Se, nesse prazo, não melhorar, será necessário retornar ao Médico do Esporte ou um Ortopedista, para reavaliar seu caso e aventar a possibilidade de cirurgia. No meu ponto de vista, isso deve acontecer em último caso, esgotando-se todas as possibilidades. No Brasil, muita gente faz “empurroterapia” no atleta para logo fazer cirurgia, pois, lógico, nesse segmento, dá mais dinheiro realizar procedimentos cirúrgicos do que fisioterapia ou atendimento ambulatorial. A prevenção passa por diversos aspectos (Todos abordados no livro PRONTO PRA GUERRA®): pedagógicos (planejamento e divisão racional do treinamento, exercícios de reabilitação, etc.), psicológico-emocionais (exercícios de relaxamento físico e mental, “postura emocional” do atleta diante de problemas, etc.) e biológicos (alimentação e suplementação, meios de recuperação, etc.).

9 – Já lutei com o mesmo adversário 3 vezes e perdi. Não consigo entender o por que. Como faço para evitar perder pra ele novamente? P.A.S (Tókio – Japão)

Leandro Paiva – Se o seu nível técnico e físico estiver pareado com o dele, acho que está faltando análise tática do seu adversário. Veja os vídeos das lutas dele, contra você e outros adversários. Identifique os pontos fortes, pontos fracos, fraquezas e oportunidades (SWOT). Pode, com isso, identificar “cacoetes”, ou melhor, repetição de ações motoras dele, para basear-se e montar sua estratégia (e torná-la efetiva). Além disso, como você perdeu em todas as vezes que lutaram, é necessário que faça essa mesma análise com você. Para isso, sugiro que peça que outra pessoa o faça: seu técnico, algum companheiro de treino ou um profissional pago para isso. Um professor de Educação Física com conhecimento de sua modalidade pode executar esse serviço. Você poderá identificar o que errou e o que fazer para não errar mais. Além disso, identificar o que tem de melhorar na parte física, técnica ou mesmo psicológica. Feito isso, vai direcionar sua estratégia para Gravidade, Urgência e Tendência (GUT), realizando planejamento específico para o adversário em questão e treinamento prático na academia para simular sua estratégia. A probabilidade de ele te surpreender novamente será bem menor.

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