Em 2008, em Manaus, capital do Estado do Amazonas, fui convidado pela Universidade Nilton Lins para proferir palestra sobre Doping nos esportes em geral. Para minha surpresa, alguns professores de Educação Física e Fisioterapeutas, que também são atletas de Judô, muito me questionaram, afirmando que, pelos testes antidoping serem realizados fora da competição, além dos testes nos eventos competitivos, dificilmente Judocas de alto rendimento lutariam dopados. Pois bem, qual não foi a naturalidade com que encarei, logo após essa palestra, as notícias de seguidos casos de Judocas sendo pegos em testes antidoping e relatados na mídia geral e especializada. Inspeções realizadas ao longo de anos entre atletas de todas as modalidades, indicam que os testes antidoping minimizam o uso indiscriminado, mas não cessa, por definitivo, o uso de substâncias ilegais pelos atletas. Com atletas de modalidades de combate inseridas nos Jogos Olímpicos, não é diferente. Em 2005, no site da Agência Mundial Antidoping (AMA), www.wada-ama.org (versão em Inglês), havia registro de 162 casos de lutadores dopados (Luta Olímpica, Boxe e Taekwondo). Esses dados indicam que, por mais que se faça controle "ferrenho", dificilmente os testes inibem por completo o ímpeto dos atletas em conseguir marcas sobre-humanas. Salientamos que esse número corresponde apenas à quantidade de lutadores dopados. Com conhecimento superior, muitos atletas conseguem driblar os testes, sugerindo que o número de lutadores dopados pode chegar até 3-4 vezes o número de atletas pegos.
Leandro Paiva
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